As fontes de energia limpas e renováveis passaram a compor 77% da Matriz Elétrica Brasileira. Isso se deu com a incorporação da fonte solar fotovoltaica distribuída que, até dezembro de 2022, acumulou 16.161 MW de potência instalada, representando cerca de 8% da potência instalada de geração de energia do Brasil.
Este mês de janeiro, a fonte solar (soma da fonte fotovoltaica centralizada e distribuída) irá ultrapassar a fonte eólica, passando a ocupar o 3º lugar em potência implantada em nossa Matriz Elétrica.
Os números deveriam deixar todos felizes, afinal a geração distribuída de energia proporciona energia limpa, empregos e investimentos “privados” espalhados por todos os municípios brasileiros.
Podemos afirmar com toda a convicção que a geração distribuída de energia é a fonte energética mais democrática e que mais distribuí riquezas e postos de trabalho no Brasil.
Foi no governo Dilma que a geração distribuída foi criada, através da Resolução Aneel nº 482/2012, e agora no governo Lula espera-se que a geração distribuída seja tratada como fonte estratégica de energia, o que não aconteceu na gestão passada onde os agentes do setor elétrico travaram uma verdadeira perseguição contra a geração distribuída, culminando com a “taxação do sol”, que foi instituída pela Lei 14.300/2022, empurrada goela abaixo em um acordo que, diga-se de passagem, não foi cumprido pela Aneel.
É hora de “União e Reconstrução”, que possamos deixar a luz do Sol brilhar cada vez mais, gerando energia limpa, inesgotável e que só bem faz a milhões de brasileiros.
Daniel Lima- Presidente Associação Norte e Nordeste de Energia Solar- ANNESOLAR
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