O Brasil por ser um País com dimensão continental, e possuir diferentes níveis regionais de desenvolvimento econômico, apresenta crescimento desigual da Geração Distribuída em seu território, vamos aos números:
As regiões Sudeste (37%) e Sul (21%) possuem 58% da potência instalada de GD no Brasil.
Enquanto as regiões Norte (5%), Nordeste (19%) e Centro-Oeste (17%), dividem os outros 42%.
Até 15/11/2021, a GD acumulou um pouco mais de 272 MW de potência instalada, enquanto que, em todo o ano de 2020 a GD acumulou cerca de 214 MW, representando um crescimento, até o momento, de 28% em relação a todo o ano passado.
O ritmo de crescimento da GD na região Sul (4%), vem diminuindo, enquanto nas regiões Sudeste e Nordeste aumentou 51% e 28% respectivamente.
A região Norte continua na lanterna da GD, com cerca de 40 mil Unidades Consumidoras integrantes do Sistema de Compensação, e com potência instalada de 408 MW que representa menos de 5% da potência instalada no Brasil.
A região Sudeste continua avançando na liderança com 37% de toda a potência instalada de GD, que é maior do que as potências instaladas nas regiões Nordeste (19%) e Centro-Oeste (17%).
Os números falam por si, e alguns questionamentos se fazem muito importantes:
1. Será que diante de tanta desigualdade, está na hora de tirar os incentivos da GD?
2. Será que não está na hora de se criar mecanismos para nivelar o crescimento da GD?
3. O “Acordo” que está tramitando no Congresso Nacional, levou em consideração a realidade demonstrada acima?
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