O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estabeleceu um plano ambicioso para a energia solar no país. A meta é transformar 45% da geração de eletricidade, até 2050, em potência solar. A meta visa transformar o setor solar nacionalmente e combater a crise climática global.
O Departamento de Energia norte-americano anunciou a meta de 40% de participação da energia solar no fornecimento de eletricidade até 2035, para que, posteriormente, em 2050, alcance os 45%. O país precisa dobrar a quantidade de instalações de painéis solares a cada ano nos próximos quatro anos em comparação ao ano anterior. E, depois, será preciso dobrar as instalações anuais outra vez até 2030.
Dessa forma, o presidente entende que os EUA precisam atuar rapidamente para mudar o sistema energético para evitar que a crise climática piore ainda mais. Sem reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, os efeitos sofridos serão os mais devastadores da mudança climática, com tempestades, inundações, secas e furacões cada vez mais fortes.
Em contrapartida, como está o cenário de energia solar no Brasil?
A energia solar representa apenas 2% da matriz elétrica do país, podendo atingir 2,9% até o fim de 2021, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a entidade ONS.
Para o crescimento do setor solar no país, é necessário eliminar e barrar impostos de importação para equipamentos de energia solar, tanto para a geração centralizada como para a geração distribuída. Por isso, nossa entidade reafirma a importância de não taxar o Sol, para que o Brasil possa contribuir com a neutralidade climática, ajudando a reduzir os danos da crise climática mundial.
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