Brasil atinge 17 GW de capacidade solar instalada

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O Brasil ultrapassou a marca histórica de 17 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 8,4% da matriz elétrica do país, segundo a Absolar. 

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), só em 2022 foram adicionados 2.899 MW de geração solar distribuída (em sistemas com menos de 5 MW) e 459 MW de geração centralizada – dos quais 297 MW no mercado livre – totalizando 3.358 MW com entrada em operação neste ano. 

Os dados geração centralizada da Aneel foram atualizados até 15 de julho. E os de geração distribuída historicamente têm uma defasagem em relação à data de conexão dos sistemas e ainda poderão ser atualizados para o período consultado (até 05 de agosto).

De acordo com a Absolar, o Brasil possui aproximadamente 5,3 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 27,3 bilhões em novos investimentos e mais de 158 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 8,7 bilhões aos cofres públicos. 

No segmento de geração própria de energia, são mais de 11,9 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 63 bilhões em investimentos, R$ 15,9 bilhões em arrecadação e mais de 356 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração própria no país, liderando com folga o segmento. 

Somadas as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia, a fonte solar ocupa o terceiro lugar na matriz elétrica brasileira, à frente das termelétricas movidas a gás natural e biomassa. 

A fonte atraiu para o Brasil mais de R$ 90,5 bilhões em novos investimentos, R$ 24,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 514 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. 

Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no país, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta. 

“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Sauaia. 

Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. “Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta importante solução”, conclui. 

Fonte: PV Magazine

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