[adrotate group="1"]

Brasil é o 5º país maior produtor de energia solar em 2021

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Compartilhar no telegram

Queda no custo das tecnologias para instalação de projetos solar e eólicos foi um dos elementos que contribuíram para sua rápida expansão na última década

O Brasil tornou-se o quinto maior produtor de energia solar em 2021, terminando o ano com cerca de 13 GW, segundo dados do relatório REN21. As novas adições (5,5 GW) foram puxadas principalmente pela geração distribuída (4GW), quando os painéis fotovoltaicos são instalados no local em que a energia será consumida. O setor residencial foi responsável pela maior parte das contratações (77,4%).

De acordo com o relatório, a energia solar distribuída cresceu no Brasil impulsionada, principalmente, por um aumento geral dos preços da eletricidade em decorrência da crise hídrica que impactou a capacidade hidrelétrica do país.

O relatório também mostrou que a captação de energia solar fotovoltaica continuou a crescer em toda a América Latina, apesar da lenta recuperação dos impactos da pandemia nos países da região. Os quatro países com melhor desempenho em capacidade recém-instalada foram Brasil (5,5 GW), México (1,8 GW), Chile (1,3 GW) e Argentina (0,2 GW).

No setor eólico, o Brasil está atrás apenas de China e Estados Unidos, um segmento que deve sua expansão em 2021 principalmente ao destravamento de investimentos offshore (em alto mar) em quase todas as geografias, inclusive no Brasil.

“A queda no custo das tecnologias para instalação de projetos solar e eólicos foi um dos elementos que contribuíram para sua rápida expansão na última década e marcaram, inclusive, a resiliência do setor durante a pandemia. Em 2021, entretanto, os preços de componentes-chave para a fabricação de módulos solares fotovoltaicos e turbinas eólicas dispararam devido, principalmente, ao aumento no custo do transporte, à escassez de mão-de-obra e a atrasos na cadeia de fornecimento”, apontou o relatório.

O ano passado, segundo o relatório, foi especial para as energias renováveis em seu conjunto, quando elas responderam por 84% das novas adições de energia na rede global, o maior percentual desde 2011, quando a medição começou a ser feita. Foram 315 GW de energia renovável nova no mundo, o suficiente para abastecer todos os consumidores domésticos do Brasil.

Vale destacar que a China se tornou o primeiro país a ultrapassar 1TW de capacidade de energia renovável instalada, muito à frente de EUA (398GW), Brasil (160GW), Índia (158GW) e Alemanha (139GW). O país asiático lidera em quase todos os segmentos renováveis e também foi o que mais investiu como um todo no setor – 37% do total global, à frente da Europa (22%), Asia-Oceania (sem China e Índia; 16%) e os EUA (13%).

Apesar do crescimento, o relatório alerta que o nível de novas adições de energias renováveis ainda está abaixo do necessário para atingir a meta do Acordo de Paris de manter o aquecimento global abaixo de 1,5C. “As energias renováveis são as melhores e mais acessíveis soluções para enfrentar as flutuações dos preços da energia. Devemos aumentar a participação das energias renováveis e fazê-las uma prioridade da política econômica e industrial”, disse a Diretora Executiva da REN2, Rana Adib.

Para finalizar, o relatório aposta que o salto de crescimento das renováveis nesta década estará cada vez mais ligado à segurança energética. O aumento dos preços da energia exacerbado pela invasão russa à Ucrânia, está obrigando governos e setor privado a reconhecer o papel das renováveis em conter choques de preço e garantir o fornecimento.

Fonte Canal Energia

Compartilhe!