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Com recursos da IFC, Santander Brasil reforça financiamento à energia solar

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Banco captou R$ 780 milhões, que serão direcionados ao crédito para a compra de sistemas fotovoltaicos por pessoas físicas e PMEs

Como parte de sua estratégia de fomentar investimentos verdes no setor financeiro brasileiro, a International Finance Corporation (IFC) se uniu ao Santander Brasil para apoiar seu programa de financiamento de energias renováveis. A linha de crédito é destinada ao financiamento para aquisição de painéis solares por pequenas e médias empresas (PMEs) e também por pessoas físicas, e o investimento é de US$ 150 milhões, aproximadamente R$ 780 milhões.

“Nosso investimento no Santander Brasil promoverá a sustentabilidade e melhorará a disponibilidade de financiamento climático no Brasil. O projeto também está de acordo com as prioridades da IFC no país de promover o financiamento verde e a eficiência energética, com um dos objetivos sendo reduzir as emissões de gases de efeito estufa para desacelerar as mudanças climáticas”, afirma Carlos Leiria Pinto, gerente geral da IFC no Brasil. A iniciativa serve de exemplo para projetos climáticos de outros players do mercado.

O Brasil tem o potencial de atingir R$ 1,316 trilhão em investimentos ligados ao clima, entre os anos de 2016 e 2030, de acordo com o estudo Climate Investment Opportunities in Emerging Markets, produzido em 2016 pela IFC. Atualmente, o país possui 8 gigawatts (GW) de potência operacionalizada por energia solar, instalados em 411 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede, que favorecem 514 mil unidades consumidoras. Desse total, 13,2% são propriedades rurais, enquanto 40,7% são consumidores residenciais, e 36,6% comércio e serviços. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).

“Somos pioneiros em linhas de crédito para projetos de geração de energia solar, atuando desde o financiamento de grandes usinas até a venda de painéis fotovoltaicos. Há uma oportunidade em estimular o uso desta linha específica pelo pequeno e médio empresário e pelas pessoas físicas. O impacto se dará tanto no benefício econômico, já que o financiamento é estruturado de forma a se pagar, quanto pela tendência irreversível de busca por energia limpa, mitigando o impacto no meio ambiente”, avalia André Novaes, diretor da Santander Financiamentos.

Ao apoiar soluções de energia fotovoltaica como alternativas à conexão de diferentes negócios e residências na tradicional rede elétrica do país, o projeto vai auxiliar na diversificação da matriz energética e contribuir para a redução do uso de combustíveis fósseis. “Contar com intermediários financeiros privados, como o Santander, que desempenham papel essencial no fornecimento de financiamento, é fundamental para ampliar o acesso ao crédito em todo o país”, complementa Carlos Leiria Pinto.

A estratégia atual da IFC para o Brasil inclui um foco específico em ajudar na sua reconciliação e crescimento econômico com as metas de sustentabilidade ambiental. Espera-se que a parceria da IFC com o Santander auxilie o país na implementação das metas de proteção ao meio ambiente e na abordagem dos desafios das mudanças climáticas, apoiando o financiamento de projetos de energia renovável.

As mudanças climáticas são uma grande ameaça ao desenvolvimento do Brasil, com potencial para afetar milhões de pessoas e colocar em risco a subsistência agrícola, reduzir o abastecimento de água, energia e alimentos, e aumentar a incidência de desastres naturais. E este projeto vai apoiar, entre outras frentes, o aumento da participação de energia solar em propriedades rurais, que beneficiará áreas como o autoconsumo, maquinário, irrigação, ordenha e bombeamento.

Em fevereiro de 2021, a IFC assinou um memorando de entendimento com a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) em um esforço conjunto na promoção de finanças sustentáveis, alinhando ainda mais o setor bancário com os compromissos de redução de gases de efeito estufa no Brasil, como parte do Acordo de Paris. A parceria visa promover a propagação de boas práticas de gestão de riscos climáticos nas carteiras dos bancos, além de capacitações e incentivo a novos negócios em eficiência energética, agricultura sustentável, energia solar distribuída, edificações verdes e mobilidade, entre outras áreas.

Fonte: Terra Noticias

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