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Cooperação Brasil-Reino Unido lança ferramenta para financiamento verde

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Frente de trabalho em Minas Gerais desenvolveu modelo replicável para sistemas fotovoltaicos em escolas e prédios públicos

Com objetivo de destravar investimentos em infraestrutura sustentável no país, a cooperação em Finanças Verdes entre Reino Unido e Brasil lançou nesta sexta-feira, 17 de setembro, uma ferramenta para avaliação de investimentos públicos em energia solar. O programa é liderado pelo consórcio formado por EY, Carbon Trust, Sitawi, e IMC Worldwide e inclui diversas frentes de apoio a entidades federais e sub-nacionais.

Com foco em equipes técnicas municipais e gestores, um desses casos foi direcionado ao Governo do Estado de Minas Gerais e ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), sendo desenvolvidos pela Carbon Trust em parceria com o ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade, na tradução), a Mitsidi Projetos, Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS), Instituto Ideal e Fotovoltaica UFSC.

“A ideia inicial foi criar um modelo replicável para sistemas fotovoltaicos em escolas públicas de Minas Gerais, mas entendemos que ele pode servir para qualquer prédio público no país”, comentou durante o lançamento o Secretário Executivo da ICLEI para a América do Sul, Rodrigo Perpetuo.

Ele define o projeto como de financiamento climático e uma ação pedagógica não só para reduzir as emissões e atenuar o processo das mudanças climáticas, mas também para gerar economia aos cofres públicos e na capacitação técnica de servidores. “Traz a perspectiva da replicabilidade e aplicabilidade, com conversas já acontecendo no BRDE para levar também uma versão ao Rio Grande do Sul”, complementa.

A ferramenta é composta por planilhas de Excel e um Guia do Usuário e compara os tipos de projetos em geração próxima a carga ou remota, envolvendo as compensações e aproveitamentos a partir da reunião de dados como consumo de energia, área de telhado ou terreno, tipo de tarifa e conexão.

O modelo disponibilizado conta com duas versões, uma limitada a municípios mineiros e com dois níveis de avaliação, rápida e detalhada; e a versão nacional, que permite a seleção de municípios em todo país, mas incluindo somente o nível de avaliação rápida para as análises técnico-financeiras. Pode ser feito a avaliação de um prédio ou em conjuntos.

“A ferramenta busca responder perguntas como tamanho do sistema para suprir a demanda, custo, execução, redução de emissões, qual das duas opções de negócio é mais viável e qual modelo seria melhor aproveitado”, destaca a Analista em Eficiência Energética da Mitsidi Projetos, Amanda Capelo, que coordenou o desenvolvimento da tecnologia.

Para facilitar a usabilidade os downloads podem ser efetuados em .xls e .pdf. No caso a terminologia .xls contém uma série de cálculos e premissas estipuladas cuidadosamente ao longo do desenvolvimento do projeto em acordo com o contexto vigente no Brasil, preços e fatores médios – debatidos com especialistas do setor e beneficiários da iniciativa.

Fonte: Canal Energia

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