Empresas e usuários de energia solar que pedem fim das recorrentes negativas de  conexões da energia limpa à CPFL

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Quase mil pessoas participaram de um ato em frente à sede Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL, em Campinas, na tarde desta sexta (1), reivindicando o desbloqueio de conexões de energia solar e o cumprimento de normas regulatórias.

Organizado pela Aliança Solar — iniciativa do Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL) e do Movimento Solar Livre (MSL), e com a participação da Frente Paulista de Geração Distribuída — o protesto denunciou as recorrentes reprovações de novos projetos de microgeração de energia solar no país e no estado. Segundo a Aliança, essas reprovações, justificadas pela distribuidora como “inversão de fluxo de potência”, ocorrem quando o excedente gerado pelos sistemas solares é devolvido à rede elétrica.

O setor alerta que a restrição de novas conexões ameaça a sobrevivência de empresas de energia solar e gera demissões. Segundo Heber Galarce, presidente do INEL, as concessionárias de energia, como a CPLF, têm imposto barreiras para a expansão de sistemas solares, desrespeitando a legislação brasileira.

“E energia solar é emprego, é renda, é social! Aqui tem famílias, colegas de trabalho. Não vamos permitir que tirem nosso direito de gerar energia solar limpa e acessível. Todos querem uma tarifa mais baixa”, apontou o presidente, durante a manifestação.  Ele destaca que as concessionárias têm negligenciado as resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ao não aplicarem estudos técnicos exigidos para a inversão do fluxo de potência nos circuitos elétricos.

“O cidadão não pode ser impedido de ter acesso à energia limpa e mais barata. Queremos o direito de gerar nossa própria energia e contribuir para a eletricidade que falta ao desenvolvimento do país”, disse durante o ato, Paulo Cesar, ativista da energia limpa e empresário do setor.

Durante a manifestação, uma comitiva entregou à diretoria da CPFL um ofício com as reivindicações da Aliança Solar, reforçando o pedido para que a concessionária respeite as normas regulatórias e contribua para uma transição energética sustentável.

Fonte: Portal Hortolandia


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