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Energia solar será usada para zerar emissões de carbono em São Paulo

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Fonte fotovoltaica é uma das soluções encontradas pelo município para atingir a neutralidade de CO₂ até 2050

Atingir a neutralidade de carbono até 2050 será o principal compromisso ambiental da Prefeitura de São Paulo. De acordo com o órgão, das 43 medidas previstas no plano de ação climática do município (PlanClima SP), 18 foram pensadas e redigidas com o intuito de zerar as emissões de gás carbônico na atmosfera.

Entre elas, está a adoção de fontes renováveis – sobretudo de energia solar – em substituição aos combustíveis fósseis na mobilidade urbana e em estacionamentos residenciais, comerciais, institucionais e industriais, para iluminação e para melhorar a eficiência energética de edificações.

Segundo o governo local, todas as medidas listadas devem ser adotadas no menor prazo e com maior eficácia possível para que, em 2030, haja diminuição de 50% das emissões e, em 2050, ocorra o fim dos gases do efeito estufa na metrópole.

Apesar do plano ambicioso, a Prefeitura destaca, no entanto, que a transformação de uma cidade mais sustentável também depende do engajamento das empresas e da população.

No entendimento do município, todos os esforços para zerar as emissões de carbono o mais rápido possível se justificam não apenas em relação à mudança do clima, como também pelos importantes benefícios adicionais que as ações proporcionam, sejam econômicos, sociais ou ambientais.

PlanClima SP

Desenvolvido em parceria com a rede internacional de cidades C40, o PlanClima SP busca mitigar as emissões de gases do efeito estufa e adaptar a capital paulista aos impactos da mudança climática.

A C40 reúne megacidades de diferentes partes do mundo comprometidas a enfrentar a mudança do clima. O objetivo é incentivar a cooperação internacional entre as grandes cidades e apoiá-las na adoção de medidas climáticas ambiciosas, tornando o mundo um lugar mais sustentável.

São Paulo aderiu ao compromisso Prazo 2020 – Carta Compromisso do Acordo de Paris, proposta pela C40, em 2018. O plano foi então elaborado, aprovado pela rede internacional em dezembro de 2020 e lançado oficialmente no Brasil no dia 3 de junho deste ano.

O documento consiste em 43 ações prioritárias, divididas em cinco estratégias: rumo ao carbono zero em 2050 (composto de 18 ações); adaptar a cidade de hoje para o amanhã (composto por 11 ações); proteger pessoas e bens (7 ações); Mata Atlântica, precisamos de você (3 ações); e gerar trabalho e riqueza sustentáveis (4 ações).

Confira as 18 medidas consideras prioritárias pelo município rumo ao carbono zero:

  1. Regulamentar a adoção de critérios de eficiência energética nas edificações de acordo com os programas nacionais de conservação de energia.
  2. Elaborar estudos sobre padrões de consumo energético no Município de São Paulo, para a adoção de medidas gerais de eficiência energética.
  3. Mobilizar esforços para fomentar a produção e a distribuição de energia proveniente de fontes renováveis e a geração distribuída, bem como a melhoria da eficiência energética de equipamentos.
  4. Implementar critérios e indicadores de eficiência energética na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela administração pública municipal.
  5. Estabelecer normas para aperfeiçoamento das medidas de ventilação e iluminação natural nos empreendimentos habitacionais de interesse social (HIS).
  6. Fomentar a redução das distâncias casa-trabalho de modo a minimizar a demanda por serviços de transporte.
  7. Aumentar a atratividade do sistema municipal de ônibus de maneira a promover esse modo de transporte.
  8. Fomentar o uso da bicicleta como meio usual de transporte, por meio da expansão da infraestrutura e estratégias de sensibilização e comunicação.
  9. Promover a substituição gradativa das frotas de ônibus municipais para veículos zero emissões.
  10. Instituir Zona Zero Emissão no perímetro do Minianel Viário.
  11. Garantir que 100% da frota utilizada pela Prefeitura (ou terceirizada) seja zero emissões em 2040.
  12. Instituir legislação de fomento à distribuição de carga fracionada com veículos zero emissões dentro do perímetro da cidade.
  13. Implantação de uma rede de mini terminais logísticos (MTL) em parceria com a iniciativa privada.
  14. Aperfeiçoar a regulamentação sobre compartilhamento, estacionamento e recarga de veículos elétricos ou zero emissões.
  15. Universalizar a cobertura do serviço de coleta seletiva de resíduos secos.
  16. Maximizar os processos de compostagem.
  17. Implantar eco parques.
  18. Incluir no mandato da Autoridade Hídrica Municipal, em processo de estruturação, a realização de reporte periódico de dados de operação e de monitoramento de atividades geradoras de gases de efeito estufa, especialmente em relação a esgoto, pela concessionária dos serviços de água e esgoto.

Fonte: Canal Solar

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