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Brasil planeja até 41,6 GW de GD até 2031

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O Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil, em colaboração com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), publicou na última sexta-feira o caderno Micro e Minigeração Distribuída e Baterias do Plano Decenal de Expansão (PDE) 2031.

O documento apresenta a evolução da microgeração e minigeração distribuída (MMGD) – ou seja, usinas de até 5 MW conectadas à rede de distribuição e com a participação do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) – nos próximos dez anos e no qual é a perspectiva de entrada de baterias nas unidades consumidoras.

A próxima década deve ser marcada pelo grande crescimento do MMGD no Brasil. No entanto, a necessidade de mudanças regulatórias no setor, com a possível redução dos incentivos criados no passado e a modernização do formato tarifário de baixa tensão, colocam algumas incertezas na trajetória de desenvolvimento desse modo de geração.

Em 2020, foram conectadas 2,5 GW de geração fotovoltaica distribuída, conforme gráfico do estudo realizado com dados da Aneel.

Imagen: El Ministerio de Minas y Energía (MME) de Brasil

Diante dessas incertezas, foram simulados cinco cenários de expansão do MMGD, indicando uma capacidade instalada entre 23 e 42 GW em 2031.

Cenário Superior:

Considere manter os padrões atuais para o MMGD. Prevê investimentos de 138 bilhões de pesos (27,3 bilhões de dólares) até 2031, e 41,6 GW de potência instalada seriam alcançados neste ano.

Cenário Fio B gradual:

Com base no projeto de lei 5829/2019, é um cenário que mantém grande parte dos incentivos para o MMGD. Considera-se apenas a arrecadação progressiva da TUSD de Distribuição (FIO B), a partir do pagamento de 20% em 2023, até 100% em 2031. Nesse caso, o investimento é de 120 bilhões de reais, e seriam instalados 36, 5 GW.

Cenário de verão:

É o que o Ministério considera mais provável, e é um cenário com incentivos moderados, com previsão de arrecadação escalonada da TUSD para Distribuição, TUSD de Transmissão e TUSD. Além disso, leva em consideração a cobrança da Taxa Binomial. Serão investidos 71 bilhões de reais (14 bilhões de dólares) e a previsão é chegar a 26,4 GW.

Cenário NT ANEEL:

Cenário em que o Brasil elimina incentivos existentes no Sistema de Compensação de Energia. Com base na Nota Técnica nº 30/2021 publicada pela equipe técnica da ANEEL. Também serão atingidos 26,4 GW, como no cenário anterior, mas o investimento será de 71 bilhões de pesos (13,8 bilhões de dólares).

Cenário de primavera:

Cenário semelhante ao anterior, com a chegada adicional da cobrança de taxas binárias. Serão instalados 22,8 GW e serão investidos 56 bilhões de pesos (11 bilhões de dólares).

Imagen: El Ministerio de Minas y Energía (MME) de Brasil

Em relação às baterias, foram analisadas diferentes aplicações para consumidores residenciais e comerciais. Do ponto de vista puramente financeiro, as baterias teriam dificuldades para serem viáveis na próxima década. Porém, pode haver outros fatores que levem os consumidores a decidirem por instalar a tecnologia nos próximos anos.

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