[adrotate group="1"]

Crise energética: como soluções sustentáveis podem contribuir para solucionar o problema

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Compartilhar no telegram

A crise energética que atinge o Brasil, umas das piores dos últimos 91 anos, preocupa autoridades e vai pesar no bolso de todo mundo. As chuvas que movimentam as usinas hidrelétricas, a principal matriz de energia brasileira, não chegaram com a força necessária e existe o risco iminente de um novo racionamento, como ocorreu em 2001.

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou no último dia 29 um reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2 – cobrança adicional aplicada às contas de luz realizada quando aumenta o custo de produção de energia. A cobrança extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos, uma alta de 52%.

O problema está aí, mas existem empresas preocupadas com soluções sustentáveis que ajudam a reduzir o consumo da luz elétrica como a utilização da energia captada do sol para abastecimento de casas.

Uma das alternativas é a utilização da energia fotovoltaica, que é a eletricidade captada do sol. O termo é formado a partir das palavras “foto”, que em grego significa “luz”, e voltaica, que vem da palavra “volt”, a unidade para medir o potencial elétrico. Ela pode ser utilizada em qualquer equipamento doméstico, gerando uma redução na conta de energia.

Energia por placas fotovoltaicas

Os painéis que compõem seus sistemas são constituídos por camadas de várias células, geralmente de silício. Quando a camada mais fina, de carga negativa, é atingida pelos raios solares e absorve fótons (partículas energéticas) suficientes, seus elétrons são transferidos para a camada mais grossa, de carga positiva. Assim é criada uma diferença de potencial entre as duas camadas, ou seja, enquanto há incidência de sol, a associação das várias células fotovoltaicas e sua ligação a uma carga geram a circulação de elétrons pelo circuito e, consequentemente, corrente elétrica.

Como a produção está diretamente ligada à luz absorvida, a quantidade produzida se modifica de acordo com a estação do ano e o local onde o painel é instalado. A construção civil é um setor que tem opções para amenizar o problema do fornecimento de energia ao utilizar nos imóveis o sistema fotovoltaico e biodigestores, que além de gerarem redução no valor da conta de luz, ainda são mais sustentáveis.

De acordo com Luigi Scianni Romano, sócio-fundador da Incorporadora Alphaz Concept, todos os empreendimentos da Alphaz vêm com o sistema fotovoltaico, responsável por transformar os raios solares em energia elétrica.

“Às vezes, dependendo do empreendimento, onde as pessoas têm muitos aparelhos de ar-condicionado, geladeiras, freezers e saunas não conseguimos suprir tudo isso só com energia solar. Nós colocamos um sistema híbrido que chamamos de Off-Grid/On-Grid, onde parte da energia alimentada pelo fotovoltaico como área comum, jardim, garagem, alguma tomada, televisão e o resto alimentado pela energia convencional”, afirma Romano. O sistema é muito mais completo, pois no caso das placas fototérmicas comuns, elas apenas armazenam o calor da luz solar para aquecer um chuveiro, por exemplo.

Biodigestor tem várias funções

Outro recurso sustentável disponível para a geração de energia é o biodigestor. Ele é um equipamento utilizado para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica por meio da ausência de oxigênio. Esse processo é denominado biodigestão. As vantagens são: o reaproveitamento do resíduo orgânico, a produção de fertilizantes e do biogás.

Segundo Romano, os imóveis construídos pela empresa também possuem o biodigestor de esgoto, um sistema ecológico que transforma, por meio de bactérias, a matéria orgânica e a água do esgoto que é tratada por um filtro biológico e, depois disso, fica pronta para o reúso.

“A capacidade do biodigestor depende da quantidade de pessoas que vão usar a casa, pois ele recebe os dejetos, trata e devolve como um subproduto fértil. Já o biogás, que é o metano, a quantidade de dejetos captada tem que ser muito grande para gerar energia. Ainda não temos nenhum gerador de biogás, mas está nos planos da Alphaz, possuir em um empreendimento um coletor só e usar esse gás para aquecimento nas casas ou uso no fogão”, disse Romano.

As soluções sustentáveis para economia de energia e preservação do meio ambiente realizadas pela Alphaz Concept atraíram embaixadores engajados com a causa ambiental, como Cintia Dicker, Cleo, Deborah Secco, Di Ferrero, Erasmo Viana, Isabeli Fontana, Laís Ribeiro, Pedro Scooby, Gabriela Pugliesi e Leandro D’Lucca. Eles possuem empreendimentos da incorporadora para férias e para investimento.

Moradores de Itupeva já enfrentam problemas antes da crise

Moradores da cidade de Itupeva, no Interior de São Paulo, nem precisaram esperar a crise para enfrentar problemas com o fornecimento e queda de energia nas suas casas. Um exemplo é o empresário Maucir Nascimento, que transferiu o escritório da capital para lá e todos os funcionários começaram a trabalhar de casa. Ele tem sido afetado frequentemente pelo problema.

O condomínio onde mora já é conhecido como “luz cai muito”. Os moradores já fizeram suas queixas no Reclame Aqui, na CPFL (concessionária de energia local) e na Aneel, agência reguladora. “Inclusive eu já fiz diversas reclamações nesses três ou quatro meses que estou no interior”, revelou.

Nascimento destacou que a desculpa é sempre que a linha de transmissão passa em lugares que têm muito verde e ocorre queda de árvores nos cabos. Mas mesmo sendo de conhecimento da prestadora, o problema não é solucionado.

“Agora além de ficar sem luz, vamos ter que pagar mais pela energia que mal recebemos”, desabafa Maucir.

Fonte Jornal Tribuna

Compartilhe!