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Propriedade mineira de avicultura e cafeicultura torna-se autossuficiente em energia

Investimento aproximado para aquisição do sistema fotovoltaico foi de R$ 140 mil e abastece aviário, estrutura de pós-colheita do café e duas casas de funcionários

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Investimento aproximado para aquisição do sistema fotovoltaico foi de R$ 140 mil e abastece aviário, estrutura de pós-colheita do café e duas casas de funcionários

Foto Google

A geração de energia solar tem ajudado muito a operação e a economia no campo. Além de reduzir a conta de energia, o sistema ainda pode ser utilizado para diversas operações, como irrigação, por exemplo, aumentando assim a produtividade das plantações. A procura pelo sistema é crescente e, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil já possui mais de 12 mil propriedades rurais que geram a própria energia com usinas fotovoltaicas. 

No município de Ervália, em Minas Gerais, o Sítio Primavera aderiu ao sistema fotovoltaico em 2018 para manter as atividades de avicultura e cafeicultura. Segundo o produtor e proprietário do Sítio Primavera, Félix Santos, a geração solar reduziu o custo de energia, que é um dos empecilhos da avicultura, sem contar que reduz a dependência do represamento de águas.

Ele conta que o investimento para a aquisição do sistema, entre equipamentos, inversores, mesas e instalações foi de aproximadamente R$ 140 mil. Ocupando uma área de 200 metros quadrados as placas geram 4 mil quilowatts por mês, e supre o abastecimento do aviário, da estrutura de pós colheita do café e duas casas de funcionários. 

No caso do sítio, os módulos foram instalados no solo, para facilitar a manutenção e melhorar a captação dos raios solares. O responsável técnico pela instalação, Henrique Frederico Santos, afirma que a manutenção é simples, e inclui a lavagem para retirar a poeira que vai acumulando com o passar do tempo. Localizadas no solo, essa manutenção fica muito mais fácil em relação àquelas no telhado, comum risco maior de acidentes.

Assim como ocorre em todos os processos de geração solar distribuída, após a instalação dos módulos, a companhia elétrica local instala os medidores para saber o que é gerado e consumido. Assim, se a fazenda produz ir mais do que gasta, esse excedente é utilizado para abater as contas futuras ou, por exemplo, na conta da casa do produtor localizada no centro da cidade. 

Na prática, no sistema fotovoltaico, as placas desse sistema contêm células solares produzidas com material semicondutor. Assim, quando os raios de sol atingem uma célula é gerada a energia elétrica.

A vida útil desse sistema dura de 30 a 40 anos e a garantia 25 anos, dependendo do fabricante. Segundo o instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Minas Gerais (Senar-MG), Antônio Augusto Lacerda, a captação de energia acontece por raios ultravioletas e não por incidência de calor, portanto o sistema é eficiente mesmo em dias chuvosos.

A aquisição do sistema trouxe tanto resultado que o proprietário do Sítio Primavera planeja aumentar a quantidade de placas para mandar o crédito gerado ao abatimento na conta de outra propriedade da família que trabalha com criação de gado.

Fonte: Portal Solar

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