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SP atinge 700 megawatts de energia solar em telhados e pequenos terrenos

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Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), São Paulo acaba de ultrapassar a marca de 700 megawatts (MW) operacionais em geração própria de energia a partir da fonte solar. A região ocupa a segunda posição no ranking estadual da modalidade no Brasil.

O estado paulista possui atualmente 76.053 sistemas em operação, que abastecem cerca de 88.401 consumidores, espalhados por 636 cidades. Ou seja, 98,6% dos 645 municípios paulistas já possuem pelo menos um sistema solar fotovoltaico em funcionamento.

Um dos destaques de São Paulo é o município de Presidente Prudente, que lidera a geração fotovoltaica no estado com 21,2 MW operacionais e 0,5% de toda a produção nacional na geração própria de energia em telhados e pequenos terrenos.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a região é estratégica no País para o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica. “O estado paulista possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração própria de energia, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

De acordo com a entidade, a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País. O marco legal está atualmente em debate no Congresso Nacional por meio de projeto de lei (PL) 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada.

No total, 38 instituições representativas do País apoiam o PL, que garantirá em lei o direito do consumidor gerar e consumir sua própria eletricidade por meio de fontes limpas e renováveis, incluindo de produtores rurais, de comércio de bens, serviços e turismo, de pequenos negócios e de defesa do consumidor, dentre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sebrae, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Proteste, maior entidade de defesa do consumidor da América Latina e do Brasil.

“Por isso, é fundamental o apoio da sociedade organizada e das empresas locais no sentido de estabelecer um arcabouço legal transparente, justo e que reconheça os benefícios da energia solar na geração distribuída no País”, acrescenta Sauaia.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável em todos os estados brasileiros. “A tecnologia fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, conclui.

Fonte: Novo Momento

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