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Tudo o que você precisa saber sobre o uso de energia solar em empresas

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Espaço Luz aponta modalidades, linhas de financiamento e benefícios

Em janeiro deste ano, o governo Federal sancionou a Lei nº 14.300/22. Trata-se da criação do Marco Legal da Geração Distribuída, um conjunto de normas que passa a regular a geração de energia elétrica que ocorre junto ou próximo às instalações dos consumidores. Dentro desse contexto, a energia solar, gerada por meio dos painéis fotovoltaicos, vem ganhando espaço e crescendo exponencialmente.

A grande mudança do projeto está atrelada à cobrança para remunerar as distribuidoras de energia. Até então, os sistemas solares usavam a concessionária local como armazenamento e não precisavam pagar nada de subsídios para isso. 

– Na prática, os painéis fotovoltaicos (mais conhecidos como placas solares) absorvem a irradiação do Sol, gerando energia em corrente contínua e o inversor a transforma em energia alternada, para ser usada instantaneamente pelo usuário. Quando se gera mais do que se consome, o excedente é lançado na rede da distribuidora e serve como uma espécie de crédito, que pode ser aproveitado à noite e em dias mais nublados, quando há menor quantidade de irradiação – explica a gerente Comercial da Espaço Luz, Jenifer Sebastiany.

Com a nova lei, a partir de janeiro de 2023, será cobrada uma tarifa correspondente ao armazenamento na rede de distribuição. Porém, quem já tem usina fotovoltaica ou construirá uma ainda este ano não precisará arcar com tais custos e ficará isento do pagamento até 2045. Essa vantagem tem se mostrado bastante atraente para as empresas. Tanto é que 47,5% pretendem investir em painéis solares, segundo dados do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS).

Modalidades de mercado

As empresas que querem apostar em energia solar devem entender que existem diversas modalidades praticadas no mercado. A mais popular é chamada de Turnkey, que também é conhecida como “Chave na mão”. Nesse modelo, a empresa contratada entrega o sistema fotovoltaico pronto e operando, sem que o cliente final precise se envolver no processo. 

A Compra Coletiva, por sua vez, é quando consumidores distintos se reúnem para fazer uma única usina de energia solar. Aqui, é possível que um líder coordene a instalação ou haja consenso pela adesão do Turnkey.

– Outra opção permite alugar o equipamento ou uma área de geração para se beneficiar dos créditos coletados e ganhar desconto na fatura de energia. A modalidade é voltada para empresas que não têm espaço físico disponível para instalação do sistema, não possuem acesso à linhas financeiras ou qualquer outro motivo que inviabilize a aquisição da usina – diz a especialista da Espaço Luz.

As usinas fotovoltaicas podem ser montadas de duas formas: no próprio ponto de consumo ou em um local remoto (telhado ou área aberta), dependendo da modalidade escolhida. 

Para Jenifer, o grande segredo para acertar nas escolhas de modalidade de compensação e modelo de negócio é contratar um integrador que saiba analisar a real necessidade do cliente. O serviço deve ponderar aspectos como perfil de consumo, local de instalação e até possíveis ajustes e melhorias na conta de energia mesmo antes do processo de acomodação, para otimizar resultados. Isto é, oferecer um estudo de viabilidade coerente e confiável. 

– Na Espaço Luz, realizamos visitas técnicas para coletar dados e analisar com atenção as características do local de instalação. Com isso, elaboramos um pré-projeto que leva em conta a irradiação e orientação solar, bem como a inclinação dos telhados, para poder oferecer um dimensionamento seguro e garantir que o cliente receberá a quantia de geração de energia contratada – comenta.

Espaço Luz / Divulgação
Usina com 5,5 mil painéis instalada em indústria enquadrada no Mercado LivreEspaço Luz / Divulgação

Linhas de crédito

Atualmente, existe uma série de financiamentos específicos para viabilizar a instalação de painéis solares. As empresas interessadas podem conseguir crédito por meio de linhas oferecidas pelo governo, por bancos públicos e privados e também por fintechs. 

Para facilitar esse processo, a Espaço Luz oferece o Departamento de Crédito. A partir da análise de perfil do cliente, a empresa busca e apresenta as melhores condições de financiamento disponíveis nas principais instituições financeiras. A integradora ainda conta com parceria e certificação junto a vários bancos e cooperativas.

– É importante pensar que você está trocando o valor economizado na conta de luz por uma parcela de um equipamento que será seu. É como aquela questão de trocar o aluguel por uma casa própria. Com o tempo, será um custo que deixará de ser pago, trazendo maior estabilidade e competitividade para a empresa – afirma Jenifer.

O tempo de retorno, por sua vez, vai variar de acordo com o consumo do cliente. Segundo a profissional, em empresas atendidas em baixa tensão, o payback fica entre três e quatro anos. Já as atendidas em média tensão podem ter de esperar de cinco a seis anos.

Principais benefícios

Uma vez instalada, o principal benefício que a usina solar pode trazer para as empresas é a redução do custo fixo.

– A conta de energia representa, para algumas indústrias, grande parte do valor do produto. Com a economia promovida pelos painéis fotovoltaicos, a empresa consegue se tornar mais competitiva no mercado, reduzindo o preço de venda, ou, ainda, aumentar a margem de lucro – aponta Jenifer.

Outra vantagem está na sustentabilidade. Por ser uma fonte limpa, traz uma série de ganhos para a sociedade e o meio ambiente, pois não emite gases de efeito estufa para gerar energia. Também promove a diminuição do desmatamento e incentiva o uso de recursos naturais e, nesse caso, inesgotável.

Esse é um tema relevante para as empresas, uma vez que o consumo sustentável está em ascensão no país. Prova disso é que 62% dos brasileiros preferem pagar mais caro por produtos naturais e com menor impacto ambiental. A pesquisa da Opinion Box, divulgada em julho de 2021, ainda aponta que 37% das pessoas já deixaram de consumir itens ou serviços por não serem provenientes de fontes sustentáveis. 

Fonte: Gauchazh

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