Câmara rejeita veto do Executivo sobre projeto de incentivo a energia solar

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Líder regional do Movimento Solar Livre Germano Lima Rodrigues Caires – defendeu estímulo à energia solar e veto foi derrubado por unanimidade

Durante sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (26), a Câmara de Dourados rejeitou o veto do Poder Executivo ao projeto de Lei de incentivo a energia solar.

A Câmara de Vereadores derrubou veto do Executivo a projeto de lei que incentiva a produção de energia solar em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Considerada limpa e renovável do ponto de vista ambiental por ser gerada sem emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa, a energia solar é saída para reduzir o consumo de energia elétrica, os vereadores receberam o engenheiro de energia Germano Lima Rodrigues Caires, líder local do Movimento Solar Livre, que discorreu sobre o projeto.

Conforme o engenheiro de energia, o projeto de incentivo a energia solar é de grande importância para Dourados, pois traz inúmeras vantagens ao município, como a geração de empregos, sendo a maioria com salários à da média local, e também ISS (Imposto sobre Serviço). “Eu acredito que a energia solar é o início da mudança em nosso município”, comentou.

Caires ainda afirmou que Dourados é muito rico, na questão da incidência solar, lembrando que o município possui a 2ª maior usina fotovoltaica do setor público nacional, localizada na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

“Dourados tem um grande potencial para um polo no mercado de energia solar, pois tem o curso de Engenharia de Energia no município, entre vários outros cursos de engenharia, e, dado a isso, temos um grande número de empresas do setor e a população vem tendo um grande aceite a esta tecnologia. Porém ainda não temos o aceite necessário de, por exemplo, prédios públicos”, ressaltou o engenheiro.

Após a fala de Germano Caires, o veto que havia sido feito na íntegra pela prefeita Délia Razuk (sem partido) foi derrubado por unanimidade, ou seja, até os vereadores da base aliada votaram pela manutenção do projeto.

“A prefeitura fica autorizada a conceder incentivos para que empresas do setor de energia solar possam vir para investir em energia limpa, mais econômica e segura. Poderá criar projeto de utilização da energia solar para baratear os custos dos prédios públicos municipais e reduzir IPTU daqueles que optarem pelo sistema”, afirmou Sergio Nogueira.

O presidente da Casa de Leis, vereador Alan Guedes (Progressistas), relatou que, em 2012, foi à Alemanha e pode conhecer a planta da Solarwatt, empresa de renome na Europa, onde pode perceber que em outros países o incentivo a energia solar é maior. “É uma realidade mais viva em outros lugares, sendo que podemos, através deste projeto, que incentiva a energia solar no município, contribuir para isso aconteça em Dourados”.

O exemplo citado pelo Líder do Movimento Solar Livre Germano Caire e da

usina da UFGD – Funcionando desde outubro do ano passado, a Usina Solar da UFGD recebeu investimento de R$ 4,5 milhões e rende economia para o cofre da Universidade. Em dezembro de 2019, a instituição obteve redução de R$ 58,8 mil na conta de energia na comparação com o mesmo período em 2018. O montante correspondeu a 138,4 MWh, ou 47,6% do consumo.

São 2.250 placas colocadas na cobertura dos blocos e 840 placas em solo, na entrada da unidade 2 UFGD, que fica na Cidade Universitária, em frente ao aeroporto de Dourados.

Quando a usina foi instalada a universidade gastava R$ 2,6 milhões por ano com energia elétrica da Unidade 2. A previsão é economizar R$ 915 mil em 12 meses com a produção de 1.705.000 quilowatt-hora, com custo de manutenção anual de R$ 18 mil.

Uma liderança engajada faz com que as políticas em pró a energia solar, se desenvolvam e beneficie à todos.

Fonte: Redação

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