BDMG deve liberar R$ 100 milhões até o final do ano para projetos sustentáveis em Minas

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Recursos são provenientes da extensão de um acordo Banco Europeu de Investimento (BEI) assinado em 2021. Até o momento, já foram desembolsados outros R$ 500 milhões, principalmente para projetos fotovoltaicos no Norte do estado.

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) concluiu o desembolso do contrato de € 100 milhões, cerca de R$ 500 milhões, assinado em 2019 com o Banco Europeu de Investimento (BEI), banco público multilateral. Até o final do ano, outros € 20 milhões, cerca de R$ 100 milhões, referentes a aditivo ao contrato realizado em 2021, serão liberados para projetos sustentáveis.

Os recursos chegaram a todas as regiões do estado, principalmente à região Norte, que recebeu crédito para a implantação de 12 projetos de usinas fotovoltaicas.

Dos € 100 milhões incialmente previstos, € 30 milhões foram alocados para auxiliar micro, pequenas e médias empresas mineiras no período emergencial da pandemia da covid-19.

Os  € 70 milhões restantes foram destinados aos 49 projetos que receberam financiamentos a partir do contrato com o banco europeu. Deles, três projetos são de centrais de geração hidrelétrica, um projeto de iluminação pública, um de geração de energia a partir da biomassa e 44 são de usinas fotovoltaicas.

O governador Romeu Zema e o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, receberam, nesta quarta-feira (31/5), o economista português Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do BEI, para celebrar a conclusão do primeiro acordo.

Selo Verde para exportação

O governador destacou a matriz elétrica limpa do estado e lembrou da importância do “selo verde” para o futuro, tendo em vista os principais itens da pauta exportadora mineira: café, minério e produtos siderúrgicos. “Só teremos mercado no futuro se provarmos que o que produzimos é por meio da sustentabilidade e de boas práticas. Este é motivo de fazermos bem feita a lição de casa”, afirmou.

Uma calculadora de emissões desenvolvida pelo BDMG em parceria com a WayCarbon, estimou que, além dos tributos gerados e empregos estimulados, os projetos têm reduzido, por ano, quase 340 mil toneladas de CO2 emitidos na atmosfera.

Além do encontro na sede do BDMG, representantes do banco e do BEI visitaram nesta quarta-feira (31/5) uma usina fotovoltaica em Baldim, na região metropolitana da capital. A Remotia foi um dos primeiros clientes a serem financiados com a linha do BDMG Sustentabilidade, criada para o desembolso dos recursos captados junto ao BEI.

O empreendimento, que está em operação desde 2021, tem 2,66 MW de capacidade instalada, gera aproximadamente 5 mil MWh/ano de energia elétrica. O BDMG também financiou a implantação de uma outra usina da empresa em Sacramento, no Triângulo Mineiro, já em operação.

Fonte: PV Magazine

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