Fonte fotovoltaica gerou 783 MWmed no período, contra 688 MWmed no mesmo momento em 2020, segundo dados da CCEE
A geração de energia elétrica das usinas fotovoltaicas ligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) passou por um aumento de 13,8% na primeira quinzena de junho. No período, a fonte fotovoltaica gerou 783 MWmed, contra 688 MWmed em igual momento de 2020. As usinas eólicas (34%) e térmicas (56%) também contaram com um crescimento, ao passo que as hidrelétricas reduziram a sua produção em 8,6% no período.
Anunciados no dia 18 de junho, dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontaram que a produção de todas as fontes somou 64.192 MWmed, caracterizando um crescimento de 7,3% em relação aos mesmos períodos.
De acordo com a CCEE, a variação positiva da geração, na dimensão individual e na dimensão global da maioria das fontes, é resultado do cenário de pandemia da Covid-19 observado em 2020, quando houve uma queda tanto na produção quanto no consumo.
Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui uma capacidade instalada operacional da fonte solar fotovoltaica de 3.300 MW, simbolizando 1,87% da matriz elétrica. Além disso, há 19.953 MW em potência outorgada “com a construção não iniciada” e 2.510 MW em empreendimentos solares em desenvolvimento.
Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontaram que o consumo de eletricidade no Brasil segue se recuperando do recuo provocado pela pandemia de COVID-19 ao longo de 2020. Após a alta de 13% registrada em maio, a CCEE registrou novo aumento de 6,8% na primeira quinzena de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Até o momento, já foram consumidos 60.958 megawatts médios.
Segundo a CCEE, mais uma vez o avanço no consumo foi influenciado pela demanda do mercado livre, onde consumidores de alta tensão, como a indústria, empresas de grande e médio porte e shoppings compram energia. Nesse segmento, o crescimento foi de 20,4%. Já no mercado regulado, onde estão as pequenas e médias empresas, o comércio e os consumidores residenciais, a demanda por energia cresceu 0,7%. Desconsiderando a migração de cargas entre esses dois ambientes nos últimos 12 meses, o mercado regulado teria crescido 3,0% e o ambiente livre 15,3%.
Fonte: CCEE
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