Movimento Solar Livre

Não podemos desligar o futuro da energia solar

Não podemos desligar o futuro da energia solar

Por Lucas Mello – producaodiario@svm.com.br

 

26 de Setembro de 2025 – O Brasil está vivendo um dos maiores ciclos de investimento em energia limpa de sua história. Já são mais de R$ 250 bilhões investidos, mais de 1,5 milhão de empregos gerados e mais de R$ 80 bilhões em tributos arrecadados. A geração distribuída é hoje um dos principais motores de desenvolvimento econômico e social do país e não podemos permitir que decisões mal planejadas freiem esse avanço.

O Brasil está vivendo um dos maiores ciclos de investimento em energia limpa de sua história. Já são mais de R$ 250 bilhões investidos, mais de 1,5 milhão de empregos gerados e mais de R$ 80 bilhões em tributos arrecadados. A geração distribuída é hoje um dos principais motores de desenvolvimento econômico e social do país e não podemos permitir que decisões mal planejadas freiem esse avanço.

O curtailment, prática de reduzir a produção de usinas solares e eólicas em certos momentos do dia por falta de infraestrutura de transmissão e escoamento dessa energia, é um alerta vermelho. Estamos falando de energia limpa, já paga e produzida, sendo desperdiçada. Isso desanima investidores, afeta consumidores e ameaça um setor que movimenta bilhões, gera empregos e nos posiciona como referência mundial em sustentabilidade, ainda mais num ano que estamos sendo protagonistas e palco da COP 30.

Não podemos permitir que pequenos grupos de interesse, buscando benefícios próprios, ditem o futuro de uma cadeia que beneficia milhões de brasileiros. Qualquer decisão precisa ser debatida com a sociedade, de forma ampla e transparente, e não em gabinetes.

A solução está diante de nós, investir em novas linhas de transmissão, acelerar obras estratégicas, incentivar sistemas de armazenamento, redes inteligentes e programas que envolvam o consumidor na gestão do uso de energia. Precisamos de medidas inteligentes e planejadas, não de freios que ameacem um setor que é símbolo de progresso.

Desincentivar a geração distribuída é dar as costas ao futuro, ao emprego e à arrecadação de impostos que fortalecem estados e municípios. O Brasil tem tudo para ser líder global na transição energética — mas precisa de coragem para tomar decisões que favoreçam o coletivo, e não interesses isolados.

É hora de união, de pressão da sociedade e de ação do governo. Não podemos desligar o futuro. Precisamos investir, inovar e garantir que cada raio de sol continue gerando renda, empregos e desenvolvimento para todos os brasileiros.

Matéria do Diário do Nordeste: Link da matéria

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colaboradores/nao-podemos-desligar-o-futuro-da-energia-solar-1.3694079