A Cemig deverá ter sistema de gestão em GD em 2026

Segundo o CEO da companhia, Reynaldo Passanezi, o centro de operação terá capacidade também de fazer a operação da geração distribuída. “O nosso propósito aqui é ter a melhor tecnologia e estar preparado para fazer a gestão de toda a geração distribuída, assim como a gestão de todo o sistema. Então, o nosso sistema hoje tem muita geração distribuída. Então, por isso que a gente está tendo um sistema de controle da operação que inclui também a geração distribuída”, comentou ele após a abertura da 25ª edição do SENDI, realizado em Belo Horizonte, nesta terça-feira, 27 de maio.
A estatal é alvo frequente de questionamentos do segmento solar quanto aos pedidos de conexão e a recusa. A empresa é a que mais detém sistemas de GD em sua área de concessão, são cerca de 12 GW instalados. Outra questão que se vê com recorrência no estado é a concentração de cortes de geração, o curtailment. Um dos motivos que mais vem aumentando a restrição da geração centralizada é a falta de demanda, muitas vezes atribuída ao excesso de GD, já que a injeção de energia desses sistemas na rede ocorre no meio da tarde.
Passanezi ressalta que esse sistema não implica nenhuma decisão sobre os cortes, mas sim de atribuir mais capacidade para fazer a operação pro parte da distribuidora.
Inclusive, o ONS, em entrevista recente ao CanalEnergia, destacou que o DSO é uma figura que no futuro pode ser positiva para a operação com o avanço de sistemas de GD no país. Pois o Operador não tem como enxergar a geração fora da Rede Básica, uma ação que as distribuidoras têm mais facilidade de atuar.
Atualmente alguns passos já estão prontos. Contudo, a previsão de implantação total desse sistema é 2026 em nível operacional para toda a área de concessão da Cemig.
Federalização e MP
Passanezi comentou ainda que o impacto no valor de mercado da Cemig com a Medida Provisória 1300 dependerá da confiança do investidor no setor de energia elétrica. “Para mim, esse é talvez o principal driver, se a gente conseguir que essa reforma seja de fato entendida como um ponto positivo para o Brasil ter mais espaço na transição energética, ela será muito positiva para a Cemig”, avaliou.
Sobre a federalização, o executivo destacou que esse tema envolve o controlador da empresa, o Governo do Estado de Minas Gerais a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o governo federal.
“Essa é uma decisão que cabe agora à Assembleia Legislativa, já existe uma proposta do governo de Minas, a transformação da empresa em uma corporação para a sua posterior federalização”, relacionou ele.
A Cemig está com um projeto para ter conhecimento da geração distribuída em todo seu território. Trata-se de um sistema chamado de DERMS (Distributed Energy Resource Management System), que será um sistema de controle da operação que permitirá à empresa ter uma melhor gestão de sua rede, incluindo a GD.
Segundo o CEO da companhia, Reynaldo Passanezi, o centro de operação terá capacidade também de fazer a operação da geração distribuída. “O nosso propósito aqui é ter a melhor tecnologia e estar preparado para fazer a gestão de toda a geração distribuída, assim como a gestão de todo o sistema. Então, o nosso sistema hoje tem muita geração distribuída. Então, por isso que a gente está tendo um sistema de controle da operação que inclui também a geração distribuída”, comentou ele após a abertura da 25ª edição do SENDI, realizado em Belo Horizonte, nesta terça-feira, 27 de maio.
A estatal é alvo frequente de questionamentos do segmento solar quanto aos pedidos de conexão e a recusa. A empresa é a que mais detém sistemas de GD em sua área de concessão, são cerca de 12 GW instalados. Outra questão que se vê com recorrência no estado é a concentração de cortes de geração, o curtailment. Um dos motivos que mais vem aumentando a restrição da geração centralizada é a falta de demanda, muitas vezes atribuída ao excesso de GD, já que a injeção de energia desses sistemas na rede ocorre no meio da tarde.
Passanezi ressalta que esse sistema não implica nenhuma decisão sobre os cortes, mas sim de atribuir mais capacidade para fazer a operação pro parte da distribuidora.
Inclusive, o ONS, em entrevista recente ao CanalEnergia, destacou que o DSO é uma figura que no futuro pode ser positiva para a operação com o avanço de sistemas de GD no país. Pois o Operador não tem como enxergar a geração fora da Rede Básica, uma ação que as distribuidoras têm mais facilidade de atuar.
Atualmente alguns passos já estão prontos. Contudo, a previsão de implantação total desse sistema é 2026 em nível operacional para toda a área de concessão da Cemig.
Federalização e MP
Passanezi comentou ainda que o impacto no valor de mercado da Cemig com a Medida Provisória 1300 dependerá da confiança do investidor no setor de energia elétrica. “Para mim, esse é talvez o principal driver, se a gente conseguir que essa reforma seja de fato entendida como um ponto positivo para o Brasil ter mais espaço na transição energética, ela será muito positiva para a Cemig”, avaliou.
Sobre a federalização, o executivo destacou que esse tema envolve o controlador da empresa, o Governo do Estado de Minas Gerais a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o governo federal.
“Essa é uma decisão que cabe agora à Assembleia Legislativa, já existe uma proposta do governo de Minas, a transformação da empresa em uma corporação para a sua posterior federalização”, relacionou ele.
Fonte: Canal Energia