Movimento Solar Livre

Frente cearense luta em Brasília por segurança jurídica da energia solar

Frente cearense luta em Brasília por segurança jurídica da energia solar

São Paulo, 18 de Outubro de 2025- Integrante da Coalização Solar, a Frente Cearense de Geração Distribuída (FCEGD) esteve em Brasília nos últimos dias 13 e 14 deste mês, ao lado lideranças de outros 22 estados, para defender o setor de microgeração distribuída solar e para garantir a preservação da Lei 14.300/2022, o marco legal que consolidou a segurança jurídica e o crescimento sustentável do segmento.  

De acordo com o presidente da FCEGD, Lucas Melo, o Ceará tem papel de destaque na produção de energia solar no país. “O Ceará é um dos estados mais fortes do Brasil em geração de energia solar. Temos sol, tecnologia e empreendedores comprometidos com a sustentabilidade e a geração de empregos”, disse ele à coluna.  

Durante a agenda em Brasília, os representantes da Coalizão Solar entregaram aos parlamentares documento que pede apoio à proteção jurídica da microgeração distribuída na Medida Provisória (MP) 1304/2025. O texto busca resguardar consumidores, pequenos empreendedores e produtores rurais que investiram em energia solar como forma de economia e autonomia energéticas, além de garantir que novos consumidores considerem atrativo o investimento.  

Segundo Melo, o setor vive um momento decisivo. “Não podemos aceitar um retrocesso que tire o direito de quem acreditou no setor e investiu sob a proteção da Lei 14.300/2022”, ressaltou ele.  

A Coalizão alerta que possíveis mudanças propostas pela MP podem reduzir em até 80% a economia do consumidor, além de criar novos graves, como o Encargo de Complemento de Recursos (ECR) e tarifas multipartes, que podem inviabilizar investimentos já realizados e romper a segurança jurídica do setor.  

Para Lucas Melo, a mobilização é fundamental para manter o país na rota da energia limpa e acessível.  

“Estamos em Brasília para lutar não apenas pelos empresários e investidores, mas também pelas famílias, pelos pequenos produtores e por todos os brasileiros que enxergam na energia solar um caminho de liberdade e prosperidade. Nosso compromisso é garantir os direitos já conquistados, manter o Brasil na rota da energia limpa e acessível e fazer com que novos consumidores ainda possam aderir e comprar sua energia solar, que está presente em menos de 10% dos lares do país”, afirmou Lucas Melo.