Movimento Solar Livre

Frente roraimense integra movimento nacional em Brasília contra novos encargos da geração distribuída

Frente roraimense integra movimento nacional em Brasília contra novos encargos da geração distribuída

São Paulo, 18 de Outubro de 2025 – A Frente Roraimense de Geração Distribuída (FRRGD) passou a integrar o movimento nacional contra a criação de novos encargos que podem reduzir a economia do pequeno gerador de energia solar. A mobilização ocorreu em Brasília, na terça-feira e quarta-feira (14 e 15) em agenda da Confederação Nacional – Associação Brasileira Movimento Solar Livre (MSL), que reuniu presidentes de frentes estaduais para reuniões com deputados federais e senadores.

O ponto central foi a Medida Provisória 1.304/2025, que cria o Encargo de Complemento de Recursos (ECR). Para a FRRGD e a Coalizão Solar, a maior ameaça ao setor está na tarifa implícita prevista, capaz de inviabilizar a geração distribuída. A defesa é de que o ECR não se aplique ao segmento e que a isenção da tarifa multipartes seja revogada, assegurando a previsibilidade da Lei 14.300.

A Frente Roraimense de Geração Distribuída (FRRGD) passou a integrar o movimento nacional contra a criação de novos encargos que podem reduzir a economia do pequeno gerador de energia solar. A mobilização ocorreu em Brasília, na terça-feira e quarta-feira (14 e 15) em agenda da Confederação Nacional – Associação Brasileira Movimento Solar Livre (MSL), que reuniu presidentes de frentes estaduais para reuniões com deputados federais e senadores.

A agenda do Movimento Solar Livre incluiu o apoio a emendas que buscam equilibrar o custo-benefício da transição energética:

  • Programa Energia do Povo: Proposta para fornecer eletricidade gratuita (até 220 kWh/mês) a famílias de baixa renda.
  • Garantia da Tarifa Monômia: Busca-se assegurar até 2045 o modelo de cobrança que considera apenas o consumo (kWh), sem separar o valor da demanda de potência, para o segmento da GD.
  • Outras Defesas: Exclusão da Geração Distribuída de novos encargos, proteção à microgeração (até 75 kW) e medidas contra bloqueios indevidos de conexão.

Segundo a FRRGD, a articulação reforça o compromisso de Roraima com a democratização da energia limpa e com a geração de emprego e renda, em um setor com potencial para criar mais de 2 mil vagas no estado até 2045.

Fonte : Folha BV