Movimento Solar Livre

União de associações do setor solar garante aprovação da MP 1.300 no Congresso Nacional

União de associações do setor solar   garante aprovação da MP 1.300 no Congresso Nacional

São Paulo, 18 de Setembro de 2025 – A aprovação da Medida Provisória 1.300 no Senado Federal, nesta quarta-feira (17), marca um momento histórico para a energia solar e para a geração distribuída no Brasil. O texto, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, segue agora para sanção presidencial, consolidando avanços importantes para a segurança jurídica e o equilíbrio do setor elétrico .

A vitória foi fruto da mobilização unificada das principais entidades representativas: Movimento Solar Livre (MSL), em conjunto com ABGD, Absolar e INEL. Essa frente de associações demonstrou maturidade política e capacidade de articulação, atuando em Brasília para garantir que os interesses da geração distribuída fossem respeitados.

Para o presidente do MSL, Hewerton Martins, que também lidera a Coalizão das 21 Frentes Estaduais de Geração Distribuída, a aprovação da MP 1.300 é uma conquista coletiva:

“Foi a união do setor que possibilitou este resultado. Juntos, mostramos ao Congresso Nacional a importância da GD para o desenvolvimento sustentável, a redução das contas de energia e a democratização do acesso à energia limpa”, destacou.

Apoio parlamentar

Apoio parlamentar

A aprovação da MP 1.300 só foi possível graças ao apoio de parlamentares comprometidos com a transição energética e a defesa da geração distribuída no Brasil. Em plenário, o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos/MG) liderou a articulação para retirar pontos que ameaçavam o setor solar. Já o deputado Pedro Uczai (PT-SC) destacou a importância de garantir segurança jurídica e previsibilidade para consumidores, integradores e empresas da cadeia de valor. Esse alinhamento no Congresso reforça que a energia limpa é pauta estratégica para o país.

O que muda

A MP 1.300 promove ajustes no modelo do setor elétrico, incluindo medidas como:

  • ampliação dos descontos tarifários para famílias de baixa renda no programa da Tarifa Social;
  • novos critérios de isenção da CDE para consumidores inscritos no CadÚnico;
  • mecanismos de repactuação de contratos de usinas hidrelétricas, com impactos positivos para a modicidade tarifária;
  • rateio de custos da energia nuclear de Angra 1 e 2 entre usuários finais, excluindo consumidores de baixa renda.

União que inspira

A mobilização conjunta de Movimento Solar Livre que lidera  a Coalizão das 21 Frentes Estaduais de Geração Distribuída , ABGD, Absolar e INEL serve de exemplo para o futuro. Mais do que uma vitória momentânea, a conquista da MP 1.300 mostra que a soma de forças — sociedade civil, associações e parlamentares comprometidos — é o caminho para garantir avanços contínuos e sustentáveis para a energia solar no Brasil.

Redação

Nota de atualização: Paralelamente à aprovação da MP 1.300, segue em tramitação a MP 1.304/2025, atualmente sob relatoria do senador Eduardo Braga. O texto ainda pode sofrer alterações significativas durante a análise no Congresso. O Movimento Solar Livre segue acompanhando de perto essa e outras pautas que impactam a geração distribuída.